Intervenções

O que é mais justo: uma família pagar mais no supermercado ou uma cadeia de hipermercados lucrar menos?

O programa de governo não dá respostas: sem uma única medida para o controlo de preços e sem uma única medida para o aumento de salários, deixa intactas as margens de lucro das grandes empresas e passa a fatura da inflação para as famílias.

Governo protege lucros milionários da grande distribuição e das elétricas enquanto o resto do país conta tostões

O mundo mudou, mas o programa de governo não. Num momento tão difícil para o país, o governo não apresenta soluções.

"O senhor ministro já foi ao supermercado?”

No espaço de um mês provou-se mais um cartel de preços entre o Auchan, o Modelo Continente, o Lidl e o Pingo Doce. Não podem ser os salários congelados, que sofrerão cortes, a pagar a inflação, enquanto empresas como a Jerónimo Martins anunciam aumento de lucros e a sua distribuição total pelos acionistas.

“Governo abandona todas as pessoas que vivem dos seus salários”

O governo apresentou um programa que não responde à crise que o país atravessa, com uma previsão de aumento de salários e pensões de 1%, abaixo da inflação.

"É urgente uma Conferência Pela Paz"

No debate preparatório do Conselho Europeu, Catarina Martins explicou que “as negociações bilaterais entre Rússia e Ucrânia servem apenas para a apresentação das reivindicações russas”, propondo que Portugal leve a urgência da realização de uma conferência pela paz ao próximo conselho europeu e que defenda o cancelamento da dívida pública da Ucrânia.

"O Governo já equacionou limitar as margens na cadeia de valor dos combustíveis para garantir que não há uma especulação nos preços por parte das empresas?"

Pedro Filipe Soares denunciou a inação do governo na limitação das margens na cadeia de valores dos combustíveis, que impediria um aproveitamento e especulação por parte das empresas nos preços.

"Não é pela escalada militar que se alcança a paz mas sim pela via diplomática"

Pedro Filipe Soares defendeu que a União Europeia pode ser mais forte nas sanções à Rússia, que deve assumir a mediação do conflito através da via diplomática que permita alcançar uma Conferência Pela Paz.

“Não podemos ter uma lei das minas que se ajoelha aos interesses económicos”

Nelson Peralta explicou que o Bloco agendou o debate para discutir e alterar a lei das minas porque “a lei falha no ambiente, às populações e ao país. O deputado defendeu a “urgente a alteração desta lei”, criticando o governo por ter assinado 14 contratos de prospeção e exploração mineira num só dia.

“São necessárias medidas de controlo dos preços dos combustíveis”

No debate sobre a alteração das taxas do Imposto Único de Circulação e medidas de apoio ao transporte rodoviário, Isabel Pires defendeu que “a redução de impostos não é suficiente para controlar o preço dos combustíveis, são necessárias medidas de controlo de preços capazes de estabelecer limites aos aumentos brutais que temos vindo a sofrer nos últimos meses e que só favorecem as grandes petrolíferas e o mercado financeiro especulativo”.