Intervenções
O governo nada faz para que o SNS melhore, para que as pessoas tenham acesso à saúde, para que o SNS seja o que deveria ser: público, universal, gratuito e de qualidade.
É mentira quando dizem que não há produção de música portuguesa suficiente para preencher a quota mínima de 30% nas rádios. Nunca se produziu tanto e restabelecer a quota mínima de 30% não só é valorizar a produção nacional, como é também garantir dignidade aos nossos artistas.
O governo parece ter desistido, mas sabemos que temos condições, políticas e financeiras, para recuperar o tempo de carreira dos professores, para atualizar salários, para ter um sistema de impostos justo, para salvar o SNS e criar novas respostas sociais, e por isso rejeitamos o Programa de Estabilidade do governo.
Queremos uma democracia que faça germinar a semente de abril. Recusamos afogá-la em formol.
A discriminação é estrutural, as mulheres são subvalorizadas e subrepresentadas em lugares superiores e de direção, são discriminadas pelas suas responsabilidades familiares e mais afetadas pela precariedade. Precisamos de instrumentos de transparência salarial e consequências reais para quando os casos são identificados.
É urgente combater as cadeias sucessivas de contratos de trabalho temporários, ao abrigo de um aparente quadro de legalidade, que visam apenas satisfazer necessidades permanentes, violando os direitos dos trabalhadores, o direito constitucional da segurança no emprego e perpetuando as situações de precariedade nos setores onde estão mais presentes.
O Ministro da Cultura considera que o outsourcing do Teatro Nacional S. João é exemplar. É assim que o Governo do PS normaliza a condição dos trabalhadores precários da cultura, do público e do privado.
Serviços mínimos indiscriminados são uma vergonha num país que reconheceu no direito à greve um pilar da democracia. Em vez de resolver os problemas na educação, o Governo recorre a métodos para conter uma luta justa. Respeitem quem luta!
O país já não aguenta os anúncios do governo que depois se concretizam em pouco ou nada. Saúde, educação, transportes, respeito pelas carreiras: o governo insiste em não fazer os investimentos urgentes para manter o brilharete do défice.