"Quando o país precisava de uma resposta determinada o governo ofereceu uma política de mínimos"

No debate sobre o Programa de Estabilidade, Mariana Mortágua alertou que “o Programa que o Governo apresenta continua a ignorar problemas estruturais do país como a precariedade laboral e a fragilidade dos serviços públicos”, explicando que “ continuam a faltar compromissos com soluções abrangentes para impedir o sobreendividamento das empresas, o empobrecimento das famílias e a fuga de profissionais SNS para o privado”.

“Portugal é dos países da Zona Euro em que o Estado menos investiu para responder à crise”, denunciou a deputada, acrescentando que “somos o país em que mais empresas e famílias dependem de moratórias bancárias”.

Mariana Mortágua criticou também a intenção do governo em apoiar o Novo Banco, acusando de quererem fazer com o Novo Banco o que não fizeram com os trabalhadores independentes: executar uma despesa de 426 milhões que não estava no orçamento, apesar de com as novas regras de capital do BCE, não ser necessária a injeção de capital.