“A Palestina um dia será livre, resta saber se Portugal fez tudo para que esse destino se cumprisse”

Na declaração política do Bloco, Fabian Figueiredo acusou o Estado de Israel de promover “uma política contínua de máxima agressão política e cultural da Palestina”, relembrando que várias organizações creditadas pela ONU acusam Israel de instaurar um regime de apartheid e de perseguição sistemática a minorias étnicas e ao povo palestiniano.

O deputado do Bloco defendeu que Portugal deve condenar estas agressões, reconhecer a existência da Palestina como Estado independente, proibir a importação e comercialização de bens, serviços ou de recursos naturais importados de colonatos ilegais e defender a aplicação de sanções internacionais ao Estado de Israel.

“Este é o tempo para lembrar um país que se levantou inteiro pela autodeterminação de Timor Leste e fez disso um dos momentos mais nobres da nossa vida coletiva. A Palestina um dia será livre. O que está por saber é se, nesse dia, nós, Portugal, estaremos em condições de reconhecer que fizemos tudo para que esse destino se cumprisse”.