O aumento dos preços dos bens essenciais já aumentou 5%, dificultando a vida da maioria da população. Isto acontece no mesmo momento em que EDP, GALP, Pingo Doce e Continente distribuem mais de 2 mil milhões de euros em dividendos. O programa de governo não dá respostas: sem uma única medida para o controlo de preços e sem uma única medida para o aumento de salários, deixa intactas as margens de lucro das grandes empresas e passa a fatura da inflação para as famílias. A direita nada diz sobre quem beneficia com a inflação. Ontem, como hoje, o PSD só tem uma urgência: cortar nos salários de quem trabalha para proteger a economia do privilégio. O governo abandona o objetivo do médico de família para toda a população e resigna-se à falta de professores na escola pública. Ao recusar a atualização de salários pela inflação, o que o governo veio anunciar é o corte real de salários. A garantia do Bloco é que seremos oposição a este programa. Portugal defende-se com justiça na economia e respeito por quem trabalha. Partilhar