Foi preciso uma ultrapassagem pela esquerda da Comissão Europeia para o Primeiro-Ministro finalmente dizer algo sobre lucros “inesperados”. Mas inesperados para quem? Em 2021, só a Sonae, GALP e Jerónimo Martins entregaram 1200 milhões de euros aos acionistas. O ano ainda não acabou e as mesmas empresas já somam mais de 1000 milhões de euros. Fernando Medina finalmente fala sobre uma taxa aos lucros extraordinários, mas a medida não consta no Orçamento e o ministro das Finanças não explica como a vai aplicar. Partilhar