Mariana Mortágua explicou que “o PS recusou um acordo escrito com o Bloco após as eleições de 2019 e agora o governo recusa as soluções concretas que o Bloco trouxe à negociação”, alertando que o orçamento tem falta de credibilidade e insuficiência nas suas soluções. “Na Saúde há verbas de investimento que atravessam orçamentos sem nunca saírem do papel”, denunciou a deputada, acrescentando que “não há no OE verba para investimento no regime de dedicação plena, muito menos para um sistema de exclusividade que consiga acabar com a promiscuidade entre o público e o privado e reter os profissionais de saúde”. Sobre a reforma no IRS, Mariana Mortágua explicou que “vale menos que a medida isolada dos escalões em 2018, com os salários acima de 5000 euros a saírem beneficiados face aos restantes contribuintes” e que nas pensões mantém “os cortes absurdos introduzidos por PSD e CDS”. “O aumento de 0,9% da Função Pública vale 128 milhões, pouco mais do que a EDP deixou de pagar em imposto de selo no extraordinário negócio das barragens. Depois de uma década de congelamento, é isto que o Governo apresenta às milhares de pessoas que mantêm os serviços públicos do país”. Partilhar